Davi, O BEBÊ.
Débora, A MÃE.
Vinicius, O PAI.
Malila, A DOULA.
Sábado, 24/05/14
Já há 2 dias com contrações atrapalhadas. Irregulares, porém constantes.
Já havia conversado com a Malila e ela só me acalmava dizendo ser os possíveis pródromos. Como a minha última consulta pré-natal tinha sido já há algum tempo, ela me aconselhou a passar por uma avaliação na Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda (MMA) no domingo.
Estava prestes a completar 41 semanas e já não agüentava mais tanta barriga.
Débora, A MÃE.
Vinicius, O PAI.
Malila, A DOULA.
Sábado, 24/05/14
Já há 2 dias com contrações atrapalhadas. Irregulares, porém constantes.
Já havia conversado com a Malila e ela só me acalmava dizendo ser os possíveis pródromos. Como a minha última consulta pré-natal tinha sido já há algum tempo, ela me aconselhou a passar por uma avaliação na Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda (MMA) no domingo.
Estava prestes a completar 41 semanas e já não agüentava mais tanta barriga.
Então eu
orei...
“Senhor, eu não quero ir naquele hospital à toa. Quero ir em Trabalho de Parto”.
Domingo, 25/05/14
*5hs da manhã
Após dormir com muito custo (ansiedade, desconforto, dor nas costas), uma dor bem forte me acordou. Fiquei confusa pelo sono e voltei a dormir.
A dor voltou 1 vez, e 2 vezes, e 3 vezes...
Fui tomar um banho quente para ver se elas sumiam e para minha surpresa, ficaram mais presentes.
*5:20hs
Acordei
Vinicius e depois Malila.
“Mas já? E todo aquela coisa de passar o TP em casa com massagens e banhos relaxantes?”
E foi só depois que entendi que o que eu estava sentindo há 2 dias não eram pródromos, e sim o início do meu TP.
Cheguei na maternidade às 8hs com contrações regulares de 4 em 4 minutos.
Demorei 1h para ser avaliada e fui surpreendida ao ser atendida pela Super Drª Bernadette Bousada em pleno domingo.
Estava na esperança de já estar com 5cm, mas estava apenas com 2cm.
Como minha doula sempre dizia “não se apegue aos números” eu não me deixei abater.
Após a avaliação fui encaminhada para fazer o meu 1º exame de Cardiotocografia. E, NOSSA! Como dói ficar deitada durante as contrações!
Fui a pé para uma lanchonete perto da maternidade.
Comi pão de queijo e bebi suco de uva.
De repente, toca no celular da atendente a música “Jamais deixarei você/Bruna Karla” que eu cantei para meu esposo no dia do nosso casamento. Coincidentemente, era nosso aniversário de casamento no civil.
Tudo estava maravilhoso! Eu estava tão feliz!
Voltamos para a maternidade e fui avaliada novamente.
3cm.
“O QUE?” na hora me bateu uma decepção enorme. Mas incentivada pela Malila e agarrada nas mãos do marido, fui caminhar pela maternidade para dilatar os 2cm restantes.
Driblamos uns seguranças chatos que insistiam que eu só poderia ter 1 acompanhante e 2hs mais tarde, fui reavaliada. Consegui os meus 5cm.
Na hora a dor diminuiu só pelo fato de eu ter relaxado. Só de imaginar o chuveiro quente da sala de parto, eu já sorria.
Ficar em TP com pessoas te olhando é constrangedor.
Malila me perguntou se eu queria ir a pé ou sentar na cadeira de rodas, e eu só respondi “o mais rápido”.
*16:00hs
NA SALA DE PARTO
Entrei e já fui perguntando onde era o chuveiro. Liguei e esperei esquentar. Malila desligou todas as luzes mas e me senti cega. Preferi as luzes acesas. Então ela ligou o foco de luz (aqueles usados em cirurgias) e virou para parede. Ficou meia-luz, eu gostei.
“O QUE?” na hora me bateu uma decepção enorme. Mas incentivada pela Malila e agarrada nas mãos do marido, fui caminhar pela maternidade para dilatar os 2cm restantes.
Driblamos uns seguranças chatos que insistiam que eu só poderia ter 1 acompanhante e 2hs mais tarde, fui reavaliada. Consegui os meus 5cm.
Na hora a dor diminuiu só pelo fato de eu ter relaxado. Só de imaginar o chuveiro quente da sala de parto, eu já sorria.
Ficar em TP com pessoas te olhando é constrangedor.
Malila me perguntou se eu queria ir a pé ou sentar na cadeira de rodas, e eu só respondi “o mais rápido”.
*16:00hs
NA SALA DE PARTO
Entrei e já fui perguntando onde era o chuveiro. Liguei e esperei esquentar. Malila desligou todas as luzes mas e me senti cega. Preferi as luzes acesas. Então ela ligou o foco de luz (aqueles usados em cirurgias) e virou para parede. Ficou meia-luz, eu gostei.
Esperei meu marido entrar (ele foi buscar as malas no carro) e fui para o chuveiro. Parecia que eu tinha tomado anestesia. QUE NEGÓCIO BOM!
Fiquei lá por horas.
Várias
enfermeiras vieram verificar o coração do bebê. As mais especiais eu guardei o
nome e a fisionomia.
A primeira foi a Arianna, enfermeira com o pingente do SIAPARTO. E eu só pensava “como eu consegui um plantão tão bom em pleno domingo?”
Não sei quanto tempo fiquei debaixo do chuveiro. Só sei que quando eu saia de lá, já queria voltar.
Fiquei na bola, na banqueta, e pé, agachada. Mas no chuveiro sempre era melhor.
Fui preparada com meu plano de parto em mãos. Assim que entrei na sala eu deixei disponível para as EO e médicos. Para minha surpresa, soube que fui disputada pelo plantão. Todos queriam atender a ÚNICA paciente com plano de parto.
Pensava o
tempo todo “como estou feliz!”.
Eu estava sentindo muita dor, mas estava tão feliz!
Chorava e sorria todo o tempo. Como eu desejei sentir aquelas dores!
Em momento nenhum eu sofri. Sentir dor não é sofrer. Pelo menos não a dor de trazer uma vida.
Comecei a ter contrações mais intensas e bem mais próximas umas das outras. Estava evacuando involuntariamente e sentia que ao fazer força a dor diminuía.
A pressão no ânus era terrível!
12hs já tinham de passado desde a internação e 23hs desde o início das dores, e com todos esses sinais, imaginei ter chegado a dilatação total.
Perguntei para Malila “essa bolsa não vai romper?” e ao me levantar da banqueta, senti um líquido quente escorrer pelas pernas.
Logo veio uma outra enfermeira. Essa eu também lembro o nome. Estefânia.
Ouviu o coração do bebê e estava perfeito. Malila até brincou dizendo que o Davi não estava nem aí para nada porque nem durante as contrações o seu coração oscilava.
Sentei na banqueta para fazer o toque.
E então, levei um soco no estômago...
Para continuar CLIQUE AQUI.
Eu estava sentindo muita dor, mas estava tão feliz!
Chorava e sorria todo o tempo. Como eu desejei sentir aquelas dores!
Em momento nenhum eu sofri. Sentir dor não é sofrer. Pelo menos não a dor de trazer uma vida.
Comecei a ter contrações mais intensas e bem mais próximas umas das outras. Estava evacuando involuntariamente e sentia que ao fazer força a dor diminuía.
A pressão no ânus era terrível!
12hs já tinham de passado desde a internação e 23hs desde o início das dores, e com todos esses sinais, imaginei ter chegado a dilatação total.
Perguntei para Malila “essa bolsa não vai romper?” e ao me levantar da banqueta, senti um líquido quente escorrer pelas pernas.
Logo veio uma outra enfermeira. Essa eu também lembro o nome. Estefânia.
Ouviu o coração do bebê e estava perfeito. Malila até brincou dizendo que o Davi não estava nem aí para nada porque nem durante as contrações o seu coração oscilava.
Sentei na banqueta para fazer o toque.
E então, levei um soco no estômago...
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Estou ansiosa para saber como termina essa história.
ResponderExcluirLindo D ++++++
ResponderExcluirAmei ver suas fotos !!! Ansiosa pela segunda parte kkkkkk apesar de saber do final
Linda !!
Olá! Acabei de ler e fiquei bem curiosa pra saber como continua a sua história. A minha filha nasceu dia 27/05 depois de 40 horas de TP, então as nossas histórias se parecem um pouco! Espero que você tenha conseguido um parto lindo, como eu.
ResponderExcluirBeijo,
Rita
http://melancianabarriga.blogspot.com/